terça-feira, 12 de julho de 2011

Qualquer Gato Vira Lata


Oi pessoal, tudo bom?

Semana passada fui assistir ao filme Qualquer Gato Vira-Lata, do diretor Tomás Portella. A história é baseada numa peça teatral de grande sucesso, escrita por Juca de Oliveira, que ficou seis anos em cartaz e teve mais de um milhão de espectadores. O nome original, aliás, era bem mais comprido: Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia do que a nossa. Ufa!!

Elenco da última versão que foi encenada da peça: Felipe Folgosi (Marcelo), Fabiana Alvarez (Tati) e Giuseppe Oristânio (Conrado)
Escrito em 1998, o texto foi inspirado nos conturbados relacionamentos amorosos dos jovens. Na história, conhecemos Tati, garota que leva um pé na bunda do namorado, Marcelo. Fula da vida, ela acaba cruzando com o professor de biologia Conrado, um sujeito cuja tese diz que as mulheres se dão mal nos relacionamentos amorosos porque começaram a dar uma de caçadoras, quando quem sempre "caçou" foi o macho.

Segundo ele, se caçar dá certo para os cavalos, marrecos e similares, é claro que o mais correto e vitorioso seria os humanos agirem do mesmo modo "instintivo". Ou seja: a mulher espera e o homem que faz a abordagem amorosa.

Sobre o filme

Cléo Pires no filme.
Adaptada para o cinema, a história continua a ser engraçada, com certeza. Porém, não dá para negar que é um festival de clichês. A mocinha Tati (Cléo Pires), por exemplo, é mostrada como uma mulher mergulhada num poço de carência e insegurança. Apenas para ilustrar, logo no começo ela telefona umas vinte vezes para o namorado, que nunca atende a ligação. Roupa para sair? Nada de botar o pé na rua sem antes testar umas dez opções.

Já o namorado dela, Marcelo (Dudu Azevedo), é um típico playboyzinho burro, que não está aí para nada, a não ser aproveitar a grana da mãe e sensualizar por aí com as periguetes da vida. Aqui, novamente, esses traços de personalidade são mostrados com muuuuuuuito enfoque.

Conrado (Malvino Salvador) é um caso à parte. Quiseram mostrar o cara como um verdadeiro ferrado na vida. Para isso, colocaram ele para andar num carro modelo Chevette caindo aos pedaços. No entanto, é meio cretino pensar que um professor universitário não tenha dinheiro nem para comprar um carro popular, que seja. Fora que Conrado prega toda essa teoria de macho alfa, mas a ex-mulher praticamente sapateia na cabeça dele.

O trio principal de Qualquer Gato Vira-Lata.
De forma geral, o filme é divertido. Cléo está encantadora como Tati, Dudu está lindo e Malvino...está Malvino!! :-) Apenas achei que a história dá uma bela caída da metade para o final, quando os conflitos são resolvidos de forma extremamente simplista. Mas como isso é uma comédia romântica, e o gênero é simplão mesmo, está perdoado!

Na sequência, eu pretendia colocar trailer, mas assisti e achei que entrega muito os melhores momentos do filme. Melhor manter o segredo! ;-)

E você, já assistiu? O que achou?

Beijos

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